sexta-feira, 30 de julho de 2010

A luta continua, companheira!

Otimismo é uma característica fantástica. Eu mesma, se a modéstia permite, reconheço em mim em certo grau (nem tão elevado...) do dito cujo.

Pois bem...

Auto-engano, ao contrário, não é considerado lá uma característica muito nobre... e, apesar de não gostar muito, não tenho o menor pudor em assumir que sim, em ocasiões esporádicas (nem tão esporádicas assim...), sou tomada pela tal característica.

Pois bem...

O presente texto trata do post anterior, onde, com todo o otimismo do mundo, cantei vitória sobre minhas próprias dificuldades e armadilhas.

Pois é... não consegui ainda a humildade suficiente, a força de vontade suficiente, o domínio suficiente daquela criança pequena e voluntariosa que quer de presente a perfeição sem fazer o mínimo esforço.

A luta continua, companheira!!

E eu, ainda bem, continuo nela!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Amadurecer e Cantar

Não tenho motivo algum em especial para escrever hoje. Inveja, talvez. Inveja de bons escritos que andei lendo por aí. As coisas me tocam e imediatamente quero expressar-me também. Tenho pouco o que dizer... a não ser pelo tanto que tenho feito por mim, pelo tanto que a vida tem se mostrado agradável, nada mais há que valha a pena referir-me.
Mas estou feliz!!
Porque acho que os 30 anos finalmente mostram-se para mim... como a época do maior amadurecimento, de melhor compreensão, aceitação, de melhor deleite.
Acho que somente agora, 8 meses depois de ter completos estes tais 30 anos de vida, começo, de fato, a desfrutar deles.
Vejam quantos ganhos:
Casei-me;
Mudei de emprego duas vezes, sendo que na segunda finalmente encontrei um lugar para onde tenho prazer em me dirigir todos os dias úteis (quem foi que inventou que sábado e domingo, ao contrário de úteis, seriam o inverso?).
Voltei a fazer uma das coisas que mais gosto no mundo: cantar
Encontrei em mim a humildade que faltava para enfrentar o fato de que não nasci pronta. E agora consigo encontrar disponibilidade para aperfeiçoar-me, para estudar. Que alívio! A vergonha já não me assola... posso parar de fingir! Que sou ótima, que tenho paciência, que sei cantar. Não me cabe mais o papel da criança que não aceita abrir mão de nada para ter o que precisa e quer. Como diria sabiamente meu grande mestre Antônio Guerreiro, é preciso RALAR (ele gostava muito de enfatizar isso nas aulas... inclusive nos fazia atentar para a interessante peculiaridade da palavra: percebam que ela é a mesma, lida da esquerda para a direita ou o contrário, ou seja: não tem como escapar!). Essa semana em delicioso jantar com ele e meu irmão, falando sobre isso, rimos muito pela felicidade do momento, e pela lembrança dessa aluna que vos fala.
Hoje aceito o fato de que não vai cair do céu de presente de Deus o maravilhoso cantar... eu sempre soube, mas até aceitar... me tomou vários anos! Benditos anos! A distância foi necessária, o sofrimento também. Foi doloroso, mas acredito que agora sim, poderei apoderar-me da música e ela de mim. Pelo prazer do fazer. Pela beleza e benção. Através da verdade da minha dedicação.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mudanças... boas mudanças!!

Se um rio não é o mesmo quando passa por ti aqui e mais adiante, porque haveria eu de ser a mesma, se por dias e dias vivi outra vida e agora outra pessoa me tornei? Sou a mesma, e mesmo assim não sou. Contigo acontece o mesmo.

É a beleza da vida.