quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Desejos para o ano novo (desejos para a vida toda)

Sendo parte deste mundo marcado a ferro e fogo por cíclicos ciclos (menstrual, temporal, astral...) deparo-me novamente com mais um... chegou o ano novo! Que generosidade enorme de Deus nos dar uma nova grande chance a cada 365 dias!! - digo nova "grande chance" porque se pensarmos bem, os ciclos menores, mensais e diários, são a mesmíssima coisa em escala diminuta.

Uma nova chance pra pensar, recomeçar, rever e realizar!!

São eles:

- Fazer mais e mais feliz o homem que eu amo
- Não desistir (seja do que for...)
- Ver meus amigos
- Temer menos
- Tornar-me uma pessoa menos fechada
- Confiar mais
- Ter mais fé
- Demonstrar mais
- Dizer mais
- Cantar mais
- Tirar a palavra "inferior" do meu vocabulário autocrítico
- Ter muito, muito mais coragem
- Ouvir mais música
- Ir a mais shows
- Estudar muuuuuuuuuuuuuuiito mais
- Escrever mais
- Desenhar mais
- Cuidar mais da minha casa
- Encontrar um lugar minimamente confortável na relação com meu pai
- Encarar a realidade como se apresente
- Enfrentar minhas dificuldades
- Transformar-me sempre
- Pensar um pouco menos
- Rezar mais
- Meditar mais
- Ter mais disciplina
- Ser mais carinhosa comigo
- Ser generosa com meu próximo, cada vez mais
- Ser capaz de dizer não quando é preciso
- Assumir responsabilidade pelo que me cabe (ai que difícil!!)
- Fortelecer o que me alimenta, descartar o que me envenena
- Amar, amar e amar...

Isso não termina nunca :)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A luta continua, companheira!

Otimismo é uma característica fantástica. Eu mesma, se a modéstia permite, reconheço em mim em certo grau (nem tão elevado...) do dito cujo.

Pois bem...

Auto-engano, ao contrário, não é considerado lá uma característica muito nobre... e, apesar de não gostar muito, não tenho o menor pudor em assumir que sim, em ocasiões esporádicas (nem tão esporádicas assim...), sou tomada pela tal característica.

Pois bem...

O presente texto trata do post anterior, onde, com todo o otimismo do mundo, cantei vitória sobre minhas próprias dificuldades e armadilhas.

Pois é... não consegui ainda a humildade suficiente, a força de vontade suficiente, o domínio suficiente daquela criança pequena e voluntariosa que quer de presente a perfeição sem fazer o mínimo esforço.

A luta continua, companheira!!

E eu, ainda bem, continuo nela!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Amadurecer e Cantar

Não tenho motivo algum em especial para escrever hoje. Inveja, talvez. Inveja de bons escritos que andei lendo por aí. As coisas me tocam e imediatamente quero expressar-me também. Tenho pouco o que dizer... a não ser pelo tanto que tenho feito por mim, pelo tanto que a vida tem se mostrado agradável, nada mais há que valha a pena referir-me.
Mas estou feliz!!
Porque acho que os 30 anos finalmente mostram-se para mim... como a época do maior amadurecimento, de melhor compreensão, aceitação, de melhor deleite.
Acho que somente agora, 8 meses depois de ter completos estes tais 30 anos de vida, começo, de fato, a desfrutar deles.
Vejam quantos ganhos:
Casei-me;
Mudei de emprego duas vezes, sendo que na segunda finalmente encontrei um lugar para onde tenho prazer em me dirigir todos os dias úteis (quem foi que inventou que sábado e domingo, ao contrário de úteis, seriam o inverso?).
Voltei a fazer uma das coisas que mais gosto no mundo: cantar
Encontrei em mim a humildade que faltava para enfrentar o fato de que não nasci pronta. E agora consigo encontrar disponibilidade para aperfeiçoar-me, para estudar. Que alívio! A vergonha já não me assola... posso parar de fingir! Que sou ótima, que tenho paciência, que sei cantar. Não me cabe mais o papel da criança que não aceita abrir mão de nada para ter o que precisa e quer. Como diria sabiamente meu grande mestre Antônio Guerreiro, é preciso RALAR (ele gostava muito de enfatizar isso nas aulas... inclusive nos fazia atentar para a interessante peculiaridade da palavra: percebam que ela é a mesma, lida da esquerda para a direita ou o contrário, ou seja: não tem como escapar!). Essa semana em delicioso jantar com ele e meu irmão, falando sobre isso, rimos muito pela felicidade do momento, e pela lembrança dessa aluna que vos fala.
Hoje aceito o fato de que não vai cair do céu de presente de Deus o maravilhoso cantar... eu sempre soube, mas até aceitar... me tomou vários anos! Benditos anos! A distância foi necessária, o sofrimento também. Foi doloroso, mas acredito que agora sim, poderei apoderar-me da música e ela de mim. Pelo prazer do fazer. Pela beleza e benção. Através da verdade da minha dedicação.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mudanças... boas mudanças!!

Se um rio não é o mesmo quando passa por ti aqui e mais adiante, porque haveria eu de ser a mesma, se por dias e dias vivi outra vida e agora outra pessoa me tornei? Sou a mesma, e mesmo assim não sou. Contigo acontece o mesmo.

É a beleza da vida.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Renascer

Depois da quase morte, da meia-vida, um vislumbre de primavera se faz, enfim.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Inconsciente

Incrível como pode ser tão desconhecida nossa real razão para fazer as coisas. O tão falado e afamado inconsciente rouba de mim várias explicações importantes, necessárias, essenciais. Em que parte do caminho perdi acesso a isso? Em que tropeço fiquei parada, presa, empacada? Qual pedra me tirou o chão? Que dor fica aqui a martelar sua repercussão, insistente, crescente, porque inconsciente?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Em direção aos 30, mas em que sentido?

Aproxima-se o grande dia em que finalmente terei 30 anos. Tempos atrás, ainda adolescente, em contagens infantis e inocentes, pensava: em 2009 terei 30 anos. Caramba!! Como pareciam longínquos esses dias e como hoje parece que foi há tão pouco tempo atrás o devaneio juvenil. Está sendo estranhíssimo fazer 30 anos! Estava esperando me sentir mais "mulher", mais satisfeita, mais realizada, mais gostosa..... que nada!! Vi outro dia uma capa de revista estampada com uma dessas globais dizendo: "Melhor fase da vida: une a maturidade emocional e a jovialidade do corpo". Jovialidade do corpo de quem, cara pálida?!! Já sinto os sinais inevitáveis do tempo... uma ruguinha aqui outra ali, uma dificuldade maior em perder peso, a celulite insistente que não larga mais das minhas pernas... é triste. E por outro lado, uma dificuldade maior de arranjar tempo pra mim, pro meu lazer, pro meu doce e deleite. Está estranho e eu não quero parecer ranzinza, pessimista ou algo assim... mas estou me dando conta de que nada fora de mim vai mudar enquanto dentro não deixar de ser a mesma menina que fui até hoje. E, juro, quero deixar de ser. Quero crescer onde ainda não cresci, quero ser mais forte e corajosa, quero ser mais independente e sociável. Contava com a ajuda psicológica do redondo do número "30", mas a ajuda não veio... ou pelo menos ainda. Quem sabe depois de depois de amanhã, quando de fato começarei a viver meu 31º ano de vida? Não sei...
Vai ter festa, bolo e samba. Vai ser legal comemorar, como minha mãe disse: tenho casa nova, emprego estável, namorado novo... está tudo bem.
Tenho um pouco de vergonha de mesmo assim, sentir algo fora do lugar, que incomoda... tenho vergonha de me confessar insatisfeita... de ser um poço sem fundo de incompletude.
Pensando bem, quem não é? Mas sinceramente, queria ser especialmente diferente de "todo o resto". Mas pensando bem, quem o é?